Retenção de talento até “Z”
Atualmente reter talentos tornou-se um desafio crucial para muitas empresas. O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, a flexibilidade no trabalho e a liderança consciente formam um tripé fundamental neste novo paradigma de trabalho. Nos últimos anos, as mudanças em todos os níveis foram profundas e o que realmente importa, as pessoas, que compõem a essência das empresas, essas também mudaram. A todas estas mudanças devemos acrescentar outro fator: a emergência no mercado de trabalho das novas gerações, que trazem consigo uma nova mentalidade que torna inevitável que, para nos compreendermos, seja necessário um exercício de adaptação.
Hoje, na mesma empresa, podem coexistir até quatro gerações ao que os grandes especialistas afirmam que quanto maior a diferença geracional, maior o abismo entre eles desde os valores até a forma de trabalhar. Assim, as diferenças entre gerações podem ser muito perturbadoras e afetar toda a cultura organizacional.
O trabalhador da nova geração Z (aqueles nascidos entre meados da década de 1990 e início de 2010), por exemplo, deseja pisar em uma companhia onde haja oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento, uma cultura inclusiva, valores sociais e responsabilidade corporativa, flexibilidade, estímulo frequente para evitar cair na rotina em um ambiente de trabalho positivo, onde a comunicação é bidirecional e transparente e onde se alcance um sentimento de pertencimento.
Diante disto, na hora de contratar e/ou reter um talento, vale considerar que atualmente o bem-estar corporativo tem o mesmo peso que o salários na decisão final do candidato em aceitar a vaga ou do colaborador em seguir trabalhando na empresa. E que tanto as novas gerações já não estão dispostas a assumir condições que afetam negativamente o seu bem-estar emocional como as gerações mais velhas também não.
Então, querido gestor, busque implementar uma cultura organizacional onde haja oportunidades de crescimento, valorização do indivíduo, prática real da escuta-ativa, flexibilidade, bem-estar e onde o ser humano seja o foco principal da empresa, afinal são as pessoas o ativo mais precioso de qualquer empresa.
Sucesso!