A existência da justiça muitas vezes se refere à ideia de que tudo aconteça como queremos. O fato de que não aconteça pode causar em alguns o sentimento de raiva e descontentamento. No entanto, devemos lembrar que o senso de justiça é regido de acordo com as convicções de cada um.
E desde muito pequenos aprendemos
a adotar o hábito de dizer o que é justo ou injusto através de comparações que
fazemos com outras pessoas e até para coisas simples como assistir televisão
até tarde – “Por que ele/a pode assistir televisão até tarde e eu não? Não é
justo!”, jogar videogame por mais horas – “Por que ele/a pode ficar jogando a
tarde toda e eu não? Não é justo!” ou ainda o número de presentes – “Por que
ele/a ganhou mais presentes do que eu? Não é justo!”
Aprendemos a nos sentirmos
perturbados com o que os outros fazem ou deixam de fazer e permitimos nos
tornarmos escravos dos comportamentos dos outros, enquanto o descontentamento
vem de nós mesmos, que decidimos nomear aquilo que cremos que é injusto e
deixamos de aproveitar um tempo precioso com as pessoas com as quais nos
comparamos além de gerarmos o próprio mal estar.
Seguem algumas dicas para
auxiliá-lo a mudar a sua maneira de pensar e agir em relação àquilo que você
considera justo ou injusto:
- Ocupe-se com os seus
pensamentos, emoções e condutas.
- Pare de se queixar daquilo que
foge do seu controle.
- Deixe de se comparar com o
próximo seja qualquer que for esse próximo. Lembre-se que ele é diferente de
você e, portanto, tem uma vida diferente da sua.
Considere que grande parte do que
você chama de justo ou injusto é apenas mais uma maneira de olhar a vida.
Então, expanda a sua maneira de ver e aceitar o que acontece ao seu redor e se
permitirá ser muito mais livre e feliz.
Sucesso!